A luz que batia em tua pele era fosca.
Luz de fim de tarde,
maleável e romântica.
Eu observava os pelos louros e finos das tuas costas,
que dançavam com tua respiração.
Sentia vontades opostas.
Hora sim...
Hora não.
Eu observava a tua pele dormindo,
com meus dedos indo e vindo
ao som de um blues rasgado.
Fique sabendo que não te largo
nem por um minuto.
E como Cazuza cantou:
"Você tem exatamente
três mil horas pra parar de me beijar"
Mas não reclamo se o tempo passar,
contanto que me beije agora
e nas horas vagas me deixe te olhar.
da série poemas da Lua Cheia por Josie Pontes
janeiro de 2015
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